O que é a cessão de crédito e como ela se relaciona com precatórios?

imagem para representar cessão de crédito

A cessão de crédito é um tema de grande importância no contexto financeiro e jurídico, especialmente quando se trata de precatórios. Isso porque, como existe muita demora no pagamento desses títulos, os credores optam por ceder seus direitos a terceiros, em busca de crédito imediato. 

Para quem está interessado em entender mais sobre como a cessão de crédito está relacionada com o universo de precatórios, acompanhe a leitura desde artigo. Aqui, vamos explicar mais sobre o assunto, explorando seus benefícios, riscos e funcionamento. Boa leitura!

O que é uma cessão de crédito?

A cessão de crédito é um contrato pelo qual o credor transfere para uma terceira parte (cessionário) o direito de receber o valor de uma dívida. Isso pode ocorrer em diferentes contextos, como em financiamentos ou dívidas comerciais.

No caso dos precatórios, o credor, em vez de esperar pelo pagamento pelo governo, vende o direito a receber o valor a uma empresa especializa no ramo, geralmente com desconto. 

Dessa forma, o cessionário assume o direito de cobrar e recebe a ordem de pagamento do governo no futuro. Este tipo de operação tem sido muito comum atualmente, pois oferece uma alternativa viável para aqueles que buscam liquidez imediata, em vez de esperar anos para receber o valor devido.

Como ela se relaciona com precatórios?

Precatórios são ordens de pagamento emitidas pela Justiça contra o governo, seja federal, estadual ou municipal, em razão de condenações definitivas. Essas dívidas estão frequentemente associadas a longos prazos de pagamento, que podem durar de cinco a quinze anos, dependendo da capacidade de pagamento do ente devedor.

A relação da cessão de crédito com o universo desse tipo de crédito é simples: ao realizar o processo, o credor vende o direito de receber o pagamento futuro para uma terceira parte. 

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o estoque de precatórios não pagos no Brasil ultrapassa R$ 140 bilhões. Isso reflete o atraso e a incapacidade federal, por conta das crises sociais e financeiras, em cumprir os prazos de pagamento estabelecidos.

Em um exemplo prático, imagine que uma empresa tenha direito a receber um precatório de R$ 500 mil, com previsão de pagamento para daqui a 7 anos. A organização, no entanto, precisa do dinheiro imediatamente para investir no seu negócio. 

Nesse caso, ela pode optar pela cessão de crédito, vendendo o direito de receber o precatório a uma empresa especializada, como a Mydas, por, R$ 400.000. Embora perca parte do valor total, a companhia recebe o dinheiro agora, eliminando a incerteza e a longa fila de espera.

Benefícios da cessão de crédito para o credor

A cessão de crédito traz várias vantagens para o credor, especialmente no contexto dos precatórios. Abaixo, destacamos alguns dos principais benefícios:

1. Liquidez imediata

A vantagem principal é a liquidez imediata. Em vez de esperar anos para receber o valor do precatório, o credor pode vender o direito e obter um montante imediato. Isso é um fator importante para o planejamento financeiro de empresas ou indivíduos que precisam de recursos para pagar dívidas, investir ou aproveitar oportunidades de negócio.

2. Eliminação da incerteza

O pagamento de precatórios pode ser incerto, uma vez que depende da capacidade financeira dos governos e da ordem de pagamento na fila. Ao vender o precatório, o credor elimina esse risco, garantindo um valor fixo e imediato, sem depender das condições econômicas do governo devedor.

3. Flexibilidade para reinvestimento

Outro benefício é a flexibilidade que o credor ganha ao obter o valor de forma antecipada. Isso permite que ele reinvista os recursos em outras oportunidades, como expansão de negócios ou novos projetos, em vez de manter o valor “parado” aguardando.

Dados de mercado

O mercado de cessão de créditos de precatórios está em expansão. Segundo estimativas de especialistas do setor, o volume de cessões cresceu aproximadamente 8% entre 2023 e 2024, atingindo um volume total de 70 bilhões de reais. 

Esse crescimento é impulsionado pela busca de empresas e investidores por títulos com alta rentabilidade e segurança jurídica, mesmo que envolvam uma esperança maior para liquidação. 

Além disso, para os credores, esse aumento reflete a insatisfação com os prazos de pagamento, fazendo com que muitos prefiram receber menos, mas de forma imediata.

Riscos e cuidados do processo

Apesar dos benefícios, a cessão de crédito também envolve riscos. É importante que o credor esteja atento a alguns fatores para garantir que o processo seja vantajoso.

1. Deságio elevado

O deságio, ou desconto aplicado ao valor do crédito, pode ser um fator limitante para alguns credores. Como o comprador do precatório assume o risco de espera pelo pagamento, ele geralmente oferece um valor menor pelo crédito. 

Esse desconto pode variar bastante, dependendo do risco associado ao precatório, e pode chegar a até 40% ou mais em alguns casos. Sendo assim, é importante que você pesquise entre as empresas da área se o valor final oferecido seja compatível com suas necessidades financeiras e se vale a pena.

2. Análise do comprador

Nem todo comprador de precatórios é confiável. Os credores devem realizar uma análise criteriosa da empresa interessada na aquisição do crédito. É importante verificar a confiança da parte compradora e garantir que o processo seja formalizado de forma segura, evitando fraudes ou problemas futuros.

3. Documentação adequada

A cessão de crédito deverá ser formalizada em contrato, com todos os termos e condições claramente estipulados. 

Além disso, o contrato deve ser registrado judicialmente, garantindo que o cessionário tenha o direito de cobrar o precatório no futuro. A ausência de registros ou o preenchimento incorreto pode gerar impasses judiciais, que prejudicariam tanto o cedente quanto o cessionário.

Conheça a Mydas Precatórios

Entendeu mais sobre a cessão de crédito e sua relação com os precatórios? Caso você esteja pensando em vender o seu crédito, uma empresa de referência no mercado é a Mydas Precatórios

Com anos de experiência no ramo, nós oferecemos uma avaliação transparente e justa dos títulos, além de condições vantajosas para quem busca liquidez imediata. Sendo assim, somos uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

Nossa sede está localizada em Salvador. Ainda assim, a Mydas atende clientes em todo o Brasil, com um foco especial no atendimento às necessidades do mercado nordestino.

Se você quer conhecer mais sobre, entre em contato com a nossa equipe, será um prazer poder nos apresentar melhor e apresentar soluções para você!

O que é o acordo de precatórios e como ele funciona?

imagem mostrando um acordo de preatórios

O acordo de precatórios é uma modalidade que vem ganhando destaque no Brasil, especialmente devido à demora no pagamento desses títulos por parte do governo. 

Nesse contexto, a opção surge como uma alternativa vantajosa para quem prefere receber parte do valor antecipadamente, abrindo mão de um percentual, ao invés de esperar pelo pagamento integral no futuro.

Acompanhe a leitura do artigo e entenda mais profundamente sobre o que é o acordo de precatórios, como ele funciona, quando é possível realizar um acordo, além de analisar seus riscos e benefícios.

O que é um acordo de precatórios?

Um acordo de precatórios é, basicamente, uma negociação direta entre o credor (uma pessoa ou empresa que tem direito a receber o valor do precatório) e o devedor (o ente público — governo federal, estadual ou municipal). 

Nessa negociação, o credor concorda em receber um valor inferior ao total da ordem de pagamento emitida, em troca de uma antecipação no crédito. Sua popularidade ocorre porque o governo atualmente vem enfrentando limitações orçamentárias e financeiras. Sendo assim, para aqueles que não desejam ficar na fila de espera, essa é uma opção a ser considerada.

Por exemplo, um credor com um precatório de R$ 100.000 pode aceitar receber R$ 70.000 para receber o pagamento em alguns meses, em vez de esperar vários anos para indenização total. Assim, o credor obtém liquidez e o governo reduz seu passivo.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o estoque de precatórios pendentes no Brasil em 2023 superou os R$ 130 bilhões, distribuídos entre âmbito federal, estadual e municipal. Esse cenário cria um problemano sistema de pagamentos e favorece a adoção da modalidade de acordo de precatórios.

Quando é possível fazer um acordo de precatórios?

A realização de um acordo de precatórios depende da abertura de editais ou programas específicos, geralmente anunciados pelo órgão governamentais. É comum que o poder público, por meio de legislações próprias, ofereçam essa alternativa a fim de reduzir a fila e atender às suas obrigações financeiras de forma mais ágil.

Por exemplo, o estado de São Paulo costuma abrir editais anuais para acordos de precatórios, oferecendo ao credor a oportunidade de negociar seu título com deságios que podem variar entre 40% e 50%. 

Além disso, muitos entes públicos abrem programas de acordo quando há maior previsão de receitas extraordinárias, como em arrecadações superiores ao esperado ou em momentos de ajuste fiscal.

Como funciona sua negociação?

A negociação de um acordo de precatórios segue um processo bastante simples, mas que exige atenção aos detalhes. Abaixo os principais passos para realizar essa negociação:

1. Abertura de edição ou programa de acordo

Para iniciar a negociação, como dito acima, o governo precisa publicar um edital ou anunciar um programa de acordo de precatórios. Esse edital detalha as condições de negociação, como o percentual de desconto que o governo oferecerá aos credores.

2. Inscrição no processo

Os credores interessados ​​deverão se inscrever no edital, informando os detalhes de seus precatórios e aceitando os termos oferecidos pelo governo, incluindo o percentual de deságio. Esse valor geralmente varia entre 20% e 50%, dependendo do ente público e das condições financeiras.

3. Análise e homologação do acordo

Uma vez que o credor se inscreve, o governo analisa as propostas e, caso sejam aprovados, as partes firmam um termo de adesão ao acordo. A homologação é feita pela justiça, garantindo a legalidade da transação.

4. Pagamento

Após a homologação, o pagamento é realizado nos prazos definidos no edital. Normalmente, as datas de espera são mais curtos que os modelos tradicionais, que podem se arrastar por anos. Em São Paulo, por exemplo, o prazo de pagamento em um acordo pode ser de até seis meses. Já quando espera o recebimento total, os prazos podem variar em até 15 anos.

Exemplo prático: imagine que uma empresa possui um precatório no valor de R$ 1.000.000 e está na fila há 5 anos, com previsão de receber o valor em mais 7 anos. Ao participar de um acordo com um deságio de 30%, a empresa pode receber R$ 700.000 em até 6 meses, garantindo liquidez para investir em seu negócio e evitando a espera prolongada.

Riscos e vantagens do processo

O acordo de precatórios oferece tantas vantagens quanto aos riscos, e é importante que o credor seja avaliado com cautela antes de tomar uma decisão.

Entre as vantagens, a liquidez imediata aparece como principal. Já que, no lugar de esperar na fila por anos, o credor pode obter o pagamento em poucos meses, ou que pode ser vantajoso em momentos de necessidade financeira.

Outro ponto positivo é a redução de incertezas. Isso porque o pagamento de precatórios pode ser altamente imprevisível, principalmente em tempos de crise fiscal. Com o acordo, o credor elimina o risco de novos atrasos.

Por último, a flexibilidade para reinvestir também se destaca como fator de vantagem, já que muitas empresas e pessoas específicas recebem um valor menor, mas que podem ser utilizadas rapidamente para outros investimentos ou para sanar dívidas mais urgentes.

Já entre os riscos, lembre-se que o desconto final no valor do precatório pode ser muito alto. Para melhor noção, em alguns estados, o deságio chega a 50%. Isso significa que o credor pode receber apenas metade do valor total que tem direito.

Além disso, a legislação sobre precatórios está em constante mudança. Dessa forma, sempre o risco de surgirem novas regras que possam alterar as condições de pagamento ou criar novas oportunidades para receber integralmente o valor, tornando o acordo menos vantajoso a longo prazo.

Vale destacar também que, em muitos casos, o credor não tem muito poder de negociação. O percentual de desconto é imposto pelo governo, e o credor precisa decidir se aceita ou não os termos propostos.

Conheça a Mydas Precatórios

Entendeu o que é um acordo de precatório, seus riscos e vantagens? Caso você esteja pensando em vender sua ordem de pagamento, uma empresa de referência no mercado é a Mydas Precatórios

Com anos de experiência no ramo, nós oferecemos uma avaliação transparente e justa dos títulos, além de condições vantajosas para quem busca liquidez imediata. Sendo assim, somos uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

Nossa sede está localizada em Salvador. Ainda assim, a Mydas atende clientes em todo o Brasil, com um foco especial no atendimento às necessidades do mercado nordestino.

Se você quer conhecer mais sobre, entre em contato com a nossa equipe, será um prazer poder nos apresentar melhor e apresentar soluções para você!

O que são precatórios de desapropriação e como funcionam?

imagem que representa o artigo "precatórios de desapropriação"

Os precatórios de desapropriação são uma modalidade específica de dívida pública, resultante de processos em que o governo desapropria propriedades privadas para fins de interesse público, como obras de infraestrutura, construção de rodovias, escolas ou hospitais. 

Para melhor noção, essa é uma prática amparada pela Constituição Federal e que faz parte de um processo em que o Estado pode tomar posse de bens particulares, a partir da prestação de uma compensação financeira justa. 

Dessa forma, o pagamento dessa indenização é feito por meio dos títulos de crédito, que nada mais são do que ordens oficias de que você terá o dinheiro. No entanto, é válido ressaltar que a fila de espera pode demorar anos ou décadas.

Sendo assim, acompanhe a leitura do artigo e entenda mais sobre como funcionam os precatórios de desapropriação, seus prazos, direitos e até a possibilidade de venda desses títulos para empresas que antecipam o recebimento dessa indenização. Acompanhe abaixo:

O que são precatórios de desapropriação?

Como comentado na introdução do artigo, um precatório de desapropriação surge quando o governo toma posse de uma propriedade privada para um uso específico, relacionado ao interesse público, mas não consegue realizar o pagamento imediato do valor devido ao proprietário. 

Nesse caso, o processo judicial pode resultar na ordem de pagamento desse título, que deve ser honrada pelo órgão federal, estadual ou municipal.

Por exemplo, imagine que uma prefeitura decida construir uma rodovia que passe por propriedades rurais. Os donos do terreno têm o direito de serem indenizados com um valor correspondente ao mercado. 

No entanto, se não houver recurso imediato no orçamento público para o pagamento direto, essa dívida passa a ser reconhecida na forma de um precatório. De acordo com a legislação brasileira, essa ordem de crédito deve ser incluída na lista para ser pago de acordo com o calendário de cada ente governamental.

Os precatórios de desapropriação fazem parte de um cenário econômico relevante para o território nacional. Estima-se que, atualmente, o total dessas dívidas federais ultrapasse a marca de R$ 100 bilhões, um valor significativo que reflete o volume de ações e disputas envolvendo direitos financeiros contra o governo.

Diferenças entre precatórios de desapropriação e outros tipos de precatórios

Embora todos os títulos sejam ordens de pagamento do governo, é importante entender que os precatórios de desapropriação têm características particulares. Eles recorrem a outros tipos de créditos, como aqueles resultantes de disputas trabalhistas, tributárias ou contratuais. Veja os principais pontos de divergência:

Origem da dívida

Os precatórios de desapropriação decorrem de uma ação federal para tomar posse de um bem particular em prol do interesse público, enquanto outras ordens de pagamento podem resultar de disputas sobre pensões, tributos indevidos, entre outros.

Avaliação de valores 

No caso de desapropriação, a compensação financeira deve refletir o valor de mercado da propriedade, com base em avaliações técnicas. Em muitos casos, a entidade pública oferece inicialmente um preço mais baixo, levando o dono da residência a recorrer à justiça para obter um montante justo.

Natureza da ação 

Precatórios de desapropriação são frequentemente mais complexos, pois envolvem avaliações de imóveis, a definição do valor exato e, muitas vezes, disputas longas no sistema judiciário que podem levar décadas para serem concluídas.

Uma curiosidade relevante é que, devido à urgência de alguns casos, o poder público, em situações específicas, pode tomar posse de um bem antes mesmo de efetuar o pagamento total da indenização. Isso reforça a importância dos precatórios nesse processo, já que muitas vezes o proprietário precisará aguardar anos para receber o valor devido.

Como funciona a fila de coleta dos precatórios de desapropriação?

Um dos grandes desafios que os proprietários de precatórios de desapropriação enfrentam é o prazo de pagamento. Isso porque, a fila é longa e, dependendo do valor e da situação fiscal do ente público responsável pela dívida, o tempo de espera pode variar significativamente.

Em geral, o recebimento total do dinheiro segue a regras de, quando expedidos até 1º de julho de determinado ano, as ordens de pagamentos têm que ser pagas até o fim do exercício financeiro do ano seguinte.

Outro ponto importante de destaque é que os precatórios emitidos após esses dados entram na fila de pagamento para o exercício financeiro subsequente, o que pode estender a espera para mais de um ano.

No entanto, é comum que os governos enfrentem dificuldades orçamentárias, o que pode postergar ainda mais. Além disso, se o valor final for elevado, a esperança pode ser ainda maior, já que muitos entes públicos optam por pagar primeiro os precatórios de menor valor (chamados de precatórios alimentares).

Segundo dados recentes, há estados no Brasil com filas de precatórios que podem levar de 10 a 15 anos para serem quitadas, especialmente aquelas com maiores dívidas acumuladas. 

Para o credor, isso pode representar uma espera longa, o que leva muitos a considerar a venda do precatório para empresas especializadas no ramo para receber uma parte do valor de forma antecipada, ainda que com um desconto do preço total.

Vender precatórios: uma alternativa viável?

Diante da demora na coleta de precatórios, muitos credores optam por vender seus títulos para organizações como a Mydas. O mercado secundário de precatórios oferece uma solução para aqueles que precisam de crédito imediato, permitindo que o proprietário venda seu título com desconto e receba o valor de forma antecipada.

É importante lembrar que a venda de precatórios deve ser feita com cautela. É essencial conversar com um advogado de confiança e pesquisar quais são as empresas de maior autoridade no ramo, além de verificar sua confiança e entender os termos de negociação para evitar fraudes ou transações desfavoráveis.

Conheça a Mydas Precatórios

Se você está considerando vender seu precatório de desapropriação, a Mydas Precatórios é uma empresa especializada que oferece soluções seguras e eficientes para esses títulos de negociação. 

Com anos de experiência no ramo, nós oferecemos uma avaliação transparente e justa dos títulos, além de condições vantajosas para quem busca liquidez imediata. Sendo assim, somos uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

Nossa sede está localizada em Salvador. Ainda assim, a Mydas atende clientes em todo o Brasil, com um foco especial no atendimento às necessidades do mercado nordestino.

Se você quer conhecer mais sobre, entre em contato com a nossa equipe, será um prazer poder nos apresentar melhor e apresentar soluções para você!

Gestão de precatórios: como maximizar seus créditos com eficiência

A gestão de precatórios é uma prática essencial para otimizar o recebimento de valores devidos pelo governo a pessoas físicas ou jurídicas. 

Para melhor noção, é válido ressaltar que, para muitos, o processo de espera pode parecer demorado e complicado. Entretanto, ao aplicar uma boa administração, é possível antecipar esses créditos e aproveitar diversas oportunidades financeiras.

Dessa forma, vamos explorar nesse artigo o que é a gestão de precatórios, estratégias para sua realização de forma eficaz e como a antecipação pode te ajudar em todo o processo de recebimento, transformando algo potencialmente longo em uma oportunidade de otimização financeira.

O que é a gestão de precatórios federais?

A gestão de precatórios refere-se ao conjunto de práticas e estratégias utilizadas para monitorar, controlar e otimizar o recebimento dos valores devidos por entes públicos (União, estados, municípios) em função de condenações judiciais.

Vale lembrar que, os precatórios, surgem quando o governo é condenado a pagar uma dívida judicial a uma pessoa ou empresa. Esse título de dívida tem prazo específico para ser quitado, podendo variar conforme a ordem cronológica de sua expedição e a disponibilidade orçamentária dos governos. 

No entanto, é fato para aqueles que estão na fila de espera que o recebimento pode demorar muitos anos, o que afeta a capacidade de planejamento financeiro de quem tem valores a receber. 

Por isso, a gestão de precatórios é crucial, tanto para acompanhar o processo de pagamento quanto para identificar oportunidades de antecipação de crédito ou melhores formas de negociar esses valores.

Estratégias para uma administração eficiente

A gestão de precatórios exige planejamento estratégico e acompanhamento contínuo. Veja algumas estratégias para garantir uma administração eficiente dos créditos de precatórios:

1. Acompanhamento de prazos

Um dos aspectos mais importantes da gestão de precatórios é monitorar os prazos e a fila de pagamento. Vale lembrar que esses títulos têm uma ordem cronológica de pagamento que deve ser respeitada, sendo pagos conforme a previsão orçamentária do ente devedor.

O credor deve acompanhar de perto essa ordem e estar sempre atento a possíveis alterações nos calendários, que podem ser influenciadas por mudanças na legislação ou orçamentárias.

2. Identificação de oportunidades de antecipação

Outro ponto fundamental aqui é a identificação de viabilidade de possível antecipação de precatórios. Dado o tempo que pode levar para o pagamento ocorrer, muitos credores buscam alternativas para receber seus valores antes do prazo estabelecido. Empresas especializadas, como a Mydas, oferecem a compra desses títulos, pagando ao credor um valor à vista em troca do recebimento futuro pelo governo.

Essa estratégia pode ser vantajosa para quem precisa de liquidez imediata ou deseja evitar a incerteza sobre quando o pagamento será realizado. Isso porque, como dito, os créditos podem demorar décadas a chegar corretamente.

3. Planejamento financeiro de longo prazo

Quem tem valores a receber via precatórios deve planejar financeiramente sua empresa ou patrimônio levando em conta a demora no pagamento. A gestão eficiente inclui a avaliação constante das finanças e a utilização de ferramentas, que auxiliam no controle de informações sobre os créditos. Nesse caso, é bom ter uma conversa com seu advogado para uma melhor análise sobre a estratégia.

Como a antecipação de precatórios pode otimizar sua gestão?

A antecipação é uma estratégia cada vez mais utilizada por empresas e pessoas físicas que têm valores a receber e buscam alternativas para melhorar sua liquidez. Com uma gestão de precatórios adequada, é possível transformar um ativo de longo prazo em uma fonte imediata de capital, acelerando o processo de recebimento.

1. Vantagens da antecipação

A principal vantagem ao decidir seguir essa estratégia é a liquidez imediata. Em vez de esperar anos para receber o pagamento, o credor pode obter um valor à vista, que pode ser utilizado para investimentos, quitação de dívidas ou outras necessidades financeiras.

Além disso, a antecipação permite que o credor se desfaça da incerteza sobre quando e quanto será pago pelo ente público, já que, em alguns casos, os prazos podem ser prorrogados ou alterados.

2. Oportunidade para reinvestimento

Para empresas que precisam de capital para expandir ou reinvestir, antecipar o recebimento de precatórios pode ser uma solução inteligente. Ao ter acesso a um valor imediato, a empresa pode financiar novos projetos, aumentar seu capital de giro ou melhorar sua estrutura operacional.

3. Precaução contra desvalorização

Outro ponto relevante na antecipação é a proteção contra a desvalorização do crédito. A inflação e as mudanças nos índices de correção monetária podem impactar o valor dos precatórios ao longo do tempo. Ao antecipar, o credor se protege dessas variações e garante um valor certo, em vez de arriscar receber um valor variável no futuro.

Dessa forma, caso não queira esperar anos para o recebimento desse crédito, a escolha de uma empresa confiável é essencial para garantir segurança e tranquilidade durante todo o processo. 

Sendo assim, a Mydas Precatórios, com anos de experiência no mercado, se destaca como uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

Nossa sede está localizada em Salvador. Ainda assim, a Mydas atende clientes em todo o Brasil, com um foco especial no atendimento às necessidades do mercado nordestino.

Se você quer conhecer mais sobre, entre em contato com a nossa equipe, será um prazer poder nos apresentar melhor e apresentar soluções para você!

Notícia: CJF libera mais de R$ 1 bilhão para beneficiários de RPVs na 1ª Região

O Conselho da Justiça Federal (CJF) autorizou a liberação de R$ 1.046.333.255,04 ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para o pagamento de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) registradas em agosto de 2024. Desse total, R$ 913.320.278,70 são destinados a matérias previdenciárias e assistenciais, como revisões de aposentadorias, auxílio-doença, pensões e outros benefícios. Essa quantia corresponde a 48.643 processos, beneficiando 57.577 pessoas.

O que são RPVs (Requisições de Pequeno Valor)?

As RPVs são ordens de pagamento emitidas pelo Judiciário a favor de quem tem direito a receber uma dívida da União, de suas autarquias ou fundações públicas, cujo valor não ultrapassa o limite de 60 salários mínimos. Elas são comuns em processos que envolvem questões previdenciárias e assistenciais, como aposentadorias, pensões e benefícios do INSS.

Como consultar as RPVs?

Para saber quando as contas serão liberadas, o beneficiário deve acessar o portal do TRF1 e consultar o status de sua RPV. O portal oferece uma seção dedicada à consulta de RPVs, onde é possível verificar a movimentação dos valores.

Quais estados fazem parte da 1ª Região da Justiça Federal?

A Justiça Federal da 1ª Região cobre o Distrito Federal e 12 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. Beneficiários residentes nessas localidades devem buscar informações no portal do TRF1 para acompanhar o pagamento das suas RPVs.

Como é feito o pagamento das RPVs?

Depósito em contas específicas

O TRF1 deposita o valor das RPVs em uma conta especial aberta para essa finalidade, que pode estar na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil. É importante notar que o depósito nunca é realizado em contas pessoais.

Prazos para pagamento

Em geral, o pagamento das RPVs ocorre em até 60 dias após a autuação da requisição no Tribunal. Se uma RPV for registrada em determinado mês, o valor será depositado até o final do mês seguinte. No entanto, não há possibilidade de antecipação, mesmo em casos de prioridade por doença grave, deficiência ou idade avançada. O processo depende da liberação dos recursos financeiros pelo Governo Federal.

Como sacar os valores?

O beneficiário pode sacar o valor diretamente na agência bancária, apresentando documentos pessoais. Outra opção é solicitar uma TED (Transferência Eletrônica Disponível), permitindo que o advogado transfira o valor diretamente para a conta do beneficiário.

Como obter mais informações sobre as RPVs?

Para informações adicionais sobre as requisições de pagamento, os interessados podem entrar em contato com a Coordenadoria de Execução Judicial (Corej) do TRF1 pelos telefones (61) 3410-3550 e 3410-3551, após a autuação da RPV.

Como a Mydas Precatórios pode ajudar no processo de antecipação de precatórios e RPVs

A Mydas Precatórios oferece uma solução ágil e segura para quem deseja antecipar o recebimento de precatórios e RPVs. Atuando em todo o Brasil, a empresa tem especial expertise em processos relacionados ao pagamento de precatórios federais, oferecendo suporte personalizado para os credores que necessitam de liquidez imediata. Com sede em Salvador, a Mydas Precatórios está à disposição para atender credores do Nordeste e de outras regiões do país, garantindo um processo transparente e sem complicações.

Dinheiro na mão: como antecipar seu precatório com agilidade

A antecipação de precatório é uma estratégia financeira utilizada por credores para obter recursos de forma mais rápida, evitando a espera pelos pagamentos que podem levar anos para serem efetuados. Neste artigo, vamos explorar o que é a antecipação de precatório, as formas legais de realizá-la e suas vantagens.

O que é a antecipação de precatório?

Os precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Poder Judiciário para que entidades públicas, como o INSS, a União e autarquias, paguem valores devidos em virtude de decisões judiciais definitivas. 

A antecipação de precatório consiste na transferência desses créditos a terceiros, como instituições financeiras especializadas, em troca de um valor presente, permitindo ao credor receber de forma antecipada uma porcentagem do valor total do precatório.

Formas legais de antecipar um precatório 

  1. Cessão de crédito: o credor transfere seus direitos sobre o precatório a uma instituição financeira em troca de um valor presente, mediante a assinatura de contrato de cessão de crédito. Dessa forma, é realizada a venda do precatório
  2. Venda ao ente devedor : Há hipóteses em que o ente devedor (Estado ou Município) oferta o pagamento de precatórios com deságio de até 40%, com uma dotação orçamentária limitada.

Quais as vantagens de vender um precatório?

A venda de um precatório oferece diversas vantagens para o credor, proporcionando não apenas acesso imediato a recursos financeiros, mas também segurança e oportunidades de investimento. 

Vamos explorar mais detalhadamente cada uma dessas vantagens:

Agilidade

Ao vender um precatório, você garante o recebimento rápido de uma parte do valor total, evitando a espera prolongada pelos pagamentos que podem levar anos para ocorrer. 

Essa agilidade no acesso aos recursos permite ao credor atender necessidades financeiras urgentes ou aproveitar oportunidades de investimento que possam surgir.

Realização de objetivos pessoais

A venda de um precatório proporciona ao credor a oportunidade de realizar seus objetivos pessoais de forma imediata.

Essa flexibilidade permite ao credor alcançar suas metas financeiras e melhorar sua qualidade de vida de acordo com suas necessidades e prioridades.

Segurança

Ao vender um precatório, o credor transfere o risco de eventual inadimplência por parte do devedor para a empresa que adquire o crédito.

Isso garante ao credor maior segurança em relação ao recebimento de parte do valor do precatório, mesmo que o pagamento integral seja postergado devido a questões burocráticas ou financeiras do devedor público.

Possibilidade de investimento

Os recursos obtidos com a venda de um precatório oferecem ao credor a oportunidade de realizar investimentos em diferentes modalidades, visando aumentar o retorno financeiro e diversificar o patrimônio. 

Essa possibilidade de investimento pode incluir aplicações em renda fixa, mercado de capitais, imóveis ou até mesmo em empreendimentos próprios. 

Dessa forma, a venda do precatório não apenas proporciona acesso imediato a recursos, mas também abre portas para o crescimento do patrimônio e a construção de uma base financeira mais sólida para o futuro.

Como realizar a antecipação de precatório de forma segura?

Antes de prosseguir com o processo de antecipação de precatório, é crucial que você adote medidas para garantir a segurança e o sucesso da transação. Veja quais são:

Faça pesquisas detalhadas sobre a empresa

Antes de fechar negócio com qualquer empresa especializada nesse processo, é fundamental realizar uma pesquisa minuciosa sobre sua reputação, experiência e histórico de transações. 

Procure por avaliações de clientes anteriores e busque recomendações de fontes confiáveis. Isso ajudará a garantir que você esteja lidando com uma empresa confiável.

Tire todas as suas dúvidas sobre o processo de venda

Antes de prosseguir com a antecipação de precatório, certifique-se de esclarecer todas as suas dúvidas em relação ao processo de venda. 

Questione a empresa sobre os termos do contrato, os prazos de pagamento, os possíveis deságios aplicados ao valor do precatório e quaisquer outras questões relevantes. Entender completamente os detalhes do processo de venda ajudará a evitar surpresas desagradáveis no futuro.

Analise qual proposta é melhor para você

Ao considerar propostas de diferentes empresas para a antecipação de precatório, não se limite apenas ao valor oferecido. Analise cuidadosamente os termos e condições de cada proposta, incluindo taxas, prazos de pagamento, deságios e quaisquer outras cláusulas relevantes. 

Por isso, avalie qual proposta se alinha melhor com suas necessidades e objetivos financeiros a curto e longo prazo.

Conte com a ajuda de seu advogado 

Para garantir ainda mais segurança durante o processo de antecipação de precatório, é altamente recomendável contar com o auxílio de seu advogado. 

Logo, seu advogado pode revisar o contrato de antecipação de precatório, esclarecer quaisquer questões legais e garantir que seus interesses estejam devidamente protegidos ao longo de todo o processo.

Seguindo essas etapas e tomando as precauções necessárias, você poderá realizar a antecipação de precatório de forma segura e eficaz. Dessa forma, você garante que seus direitos sejam protegidos e que a transação ocorra de maneira transparente.

Faça a antecipação de precatório com a Mydas

A Mydas é uma empresa especializada em antecipação de precatórios, com foco principalmente nos créditos federais devidos pelo INSS, União e autarquias. 

Valorizamos a satisfação e a confiança de nossos clientes. Sendo assim, nós buscamos sempre oferecer um atendimento personalizado e soluções sob medida para atender às suas necessidades específicas.

Para receber uma proposta personalizada da Mydas e iniciar o processo de antecipação do seu precatório de forma segura e eficiente, entre em contato conosco hoje mesmo!

Marco Legal das Garantias: qual o impacto nos precatórios?

No dia 30 de outubro de 2023, o Governo Federal promulgou mudanças em relação à cessão de precatórios, visando trazer maior segurança na negociação. Conhecido como Marco Legal das Garantias, ela tem como objetivo garantir aos credores antecipamento dos precatórios a partir de uma regulamentação que disciplina como o procedimento deve ser feito.

A Mydas fez um artigo explicando o que é esse marco legal e qual o seu impacto nos precatórios. Siga a leitura para entender!

O que é o Marco Legal das Garantias?

Conhecida como Marco Legal das Garantias, a Lei 14.711/2023 trouxe reformas legislativas voltadas ao barateamento e expansão das operações de crédito no país. Ela busca aprimorar as regras de garantia e crédito, além da questão sobre execução extrajudicial, apreensão e alienação fiduciária.

Outra ponto que a lei aponta é a criação de normas específicas para empresas que compram precatórios, ou seja, que lidam com a cessão de precatórios dos credores que querem vender o seu título.

O que é cessão de precatórios?

Antes de entender quais são as mudanças na cessão de precatórios, é importante entender como funciona esse processo. A cessão de precatórios refere-se à transferência do direito de recebimento do valor do precatório reconhecido judicialmente a favor de um credor. 

Isso ocorre, já que em alguns casos, os credores, ao invés de esperarem o pagamento que pode demorar consideravelmente, optam por ceder esses precatórios a terceiros interessados. Dessa forma, a transação envolve a transferência dos direitos creditórios para um terceiro, geralmente em troca de um valor acordado entre as partes. 

As novas regras para cessão de precatórios

Com as mudanças na lei, o artigo 6º A, da Lei 8.925/1994, torna obrigatório os tabeliães comunicarem o juízo competente de qualquer negociação em andamento para a cessão do precatório. Ou seja, o TRF responsável pelo julgamento e tramitação da ação, terá conhecimento da negociação, que deverá acontecer em até 15 dias após a informação.

Após isso, o tabelião terá o prazo de 3 dias úteis da assinatura da escritura, a fim de informar ao juízo sobre a cessão. Além disso, deve-se reforçar que os tribunais terão instrução legal para fornecer um sistema ou banco de dados aos tabeliães que os permitam consultar dados não sensíveis sobre o credor e o crédito relacionado. Dessa forma, haverá maior transparência e agilidade no processo. 

E as regras de cautela?

Apesar das novas regras de cessão de precatórios, as três principais regras de cautela não sofreram nenhuma modificação. Com isso, ainda se torna importante a contratação de uma auditoria para analisar o processo judicial que resultou no precatório. 

Além disso, quem oferece a operação de cessão de crédito não pode ser o auditor, evitando o conflito de interesses. Outro ponto que vale ressaltar é que em casos de maior valor, torna-se necessário uma auditoria contábil e financeira, a fim de calcular o valor originário da condenação judicial. 

Como o Marco Legal das Garantias impacta os créditos?

Um dos principais pontos do Marco Legal das Garantias é o aumento da segurança da venda de precatórios. Para que isso seja feito, o título do credor será cedido à empresa que compra precatório através do depósito em uma conta garantida (conta escrow). Com isso, o credor terá garantia de que o pagamento terá liberação após concretizar a negociação.

Conheça a Mydas Precatórios

As novas regras de cessão de precatórios garantem maior segurança na venda dos títulos. Por isso, caso queira sair da fila do pagamento e vender seu precatório, a Mydas pode te ajudar!

Com uma equipe de especialistas altamente capacitados e um profundo conhecimento, a Mydas é uma parceira confiável que busca aliviar as preocupações financeiras, proporcionando antecipação de recursos de forma ágil e transparente. 

Quer receber seu precatório de forma segura, rápida e eficaz? Entre em contato conosco para receber uma proposta.

Precatórios para Investimentos: saiba se vale a pena

Precatórios para investimentos são estratégias financeira sólidas e vantajosas. Neste artigo, exploraremos os benefícios e nuances desse tipo de investimento, destacando por que antecipar precatórios pode ser uma decisão estratégica e lucrativa para você.

Boa leitura!

O que é precatório?

Os precatórios representam valores devidos pelo poder público, seja a União, INSS ou autarquias, após uma decisão judicial. Essa dívida é reconhecida por meio de um título expedido pelo tribunal, consolidando o montante a ser pago. 

No contexto financeiro, os precatórios são ativos valiosos que podem ser utilizados para diversas finalidades, oferecendo uma alternativa sólida para quem busca rentabilidade e segurança.

Tipos de precatório

Existem dois principais tipos de precatórios: aqueles de natureza alimentícia e os de natureza comum.

Natureza alimentícia

Os precatórios de natureza alimentícia referem-se a dívidas relacionadas a despesas consideradas essenciais, como salários, aposentadorias e pensões. Essa categoria tem prioridade no pagamento, garantindo uma maior celeridade no recebimento dos valores devidos. 

Para investidores, a natureza alimentícia proporciona maior previsibilidade e segurança, uma vez que essas dívidas têm uma ordem preferencial de pagamento.

Natureza comum

Já os precatórios de natureza comum englobam as demais dívidas não classificadas como alimentícias. Apesar de não terem a mesma prioridade no pagamento, eles ainda são uma possibilidade para credores que desejam investir o valor recebido no futuro. 

Vantagens de usar precatórios para investimentos

Aproveitar o dinheiro do precatório para investir oferece vantagens significativas. A seguir, conheça cada uma delas: 

Não impacta o orçamento atual

Ao optar por utilizar o precatório para investimentos, não há necessidade de realizar mudanças significativas no seu planejamento financeiro. Em outras palavras, você simplesmente transforma um pagamento futuro em dinheiro de maneira simples e imediata.

Sem compromissos recorrentes

Ao acessar o crédito imediato oferecido por um precatório, você não se depara com parcelas mensais recorrentes a serem pagas durante determinado período. 

Diferentemente de empréstimos ou economia de parte dos seus rendimentos, o precatório permite que você tenha a liberdade de usar esse recurso extra de acordo com a sua necessidade.

Autonomia de uso

Enquanto o título não é efetivamente pago, torna-se impossível utilizar o precatório para qualquer pagamento, garantia ou aplicação. No entanto, ao acessar o crédito disponível a partir dele, você recebe um considerável montante em dinheiro para utilizar como preferir.

Variedade de possibilidades

Com o dinheiro do seu precatório, você tem um leque de possibilidades nas mãos! Planeje adquirir um imóvel, explorar destinos incríveis ou garantir uma aposentadoria tranquila. Investir nesse valor abre portas para concretizar seus objetivos financeiros.

Considere opções diversificadas, como fundos de investimento, ações e até mesmo títulos imobiliários. Essa variedade proporciona flexibilidade e potencial de crescimento. 

Ao alinhar seus investimentos com metas específicas, você molda um caminho sólido para realizar seus sonhos. Utilize os recursos do precatório de forma estratégica, criando um futuro financeiro que reflete seus desejos e aspirações.

Diversificação da carteira

Ao distribuir seus recursos entre diferentes produtos, como ações, títulos públicos, fundos imobiliários e fundos de investimento, você dilui a exposição a um único tipo de ativo. 

Isso significa que, se um investimento apresentar desempenho abaixo do esperado, outros podem compensar, mantendo sua carteira mais equilibrada. Essa estratégia inteligente protege seus ganhos e oferece mais estabilidade financeira a longo prazo.

Como antecipar o recebimento do seu precatório

Sabemos que o tempo de recebimento de precatórios costuma ser longo. Então, como antecipar o acesso a esse valor de forma segura? A Mydas é a resposta! 

Especializada na antecipação de créditos federais, nossa empresa foca em devedores como INSS, União e autarquias. Negociamos a cessão de precatórios de maneira segura, com escritura pública em cartório e homologação judicial.

Oferecemos atendimento personalizado em qualquer lugar do país, além de contar com uma equipe qualificada para esclarecer dúvidas durante todo o processo, incluindo acompanhamento presencial na assinatura da cessão do seu precatório.

Na Mydas, garantimos uma trajetória confiável para antecipar seus valores com tranquilidade. Por isso, se você deseja utilizar precatórios em investimentos e quer receber o seu crédito, receba nossa proposta!

Entenda os TRFs de cada região

Você provavelmente já teve que consultar o TRF da sua região para acessar informações sobre o seu precatório. Ele é um órgão muito importante para o judiciário e, dentre suas atribuições, está o julgamento do processo do precatório, assim como organizar e liberar o pagamento dos créditos federais. Por isso, esclarecemos neste texto o que são os TRFs e em quais regiões cada um deles atua. Continue a leitura! 

O que são os TRF?

O Tribunal Regional Federal (TRF) é um órgão do poder judiciário formado por desembargadores federais. Sua atuação está no segundo grau da jurisdição, ou seja, no julgamento dos recursos contra decisões de juízes federais de 1ª instância.

Ele é muito importante para os precatórios federais, pois é o órgão que confirma ou muda a decisão da sua ação em 2ª instância. Isso quer dizer que, para saber como está o seu processo de precatório, é preciso conhecer o TRF em que ele tramita. 

Os TRF começaram a funcionar em 30 de março de 1989, substituindo o antigo Tribunal Federal de Recursos. Ainda que a composição do Tribunal Regional Federal possa variar, cada um deles deve ter, obrigatoriamente, pelo menos 7 juízes, brasileiros ou naturalizados. 

Atualmente, o Brasil possui 6 TRFs, com 5 deles instituídos pela Constituição de 1988, em seu artigo 92. Já o TRF6 foi criado em 2021, por meio da aprovação da Lei 14.226. Ele foi estabelecido com o objetivo de agilizar o julgamento dos processos, de forma a ajudar a descentralizar a Justiça Federal. 

Do que cuida o TRF?

Como vimos anteriormente, o TRF julga os recursos contra decisões de competência federal. Elas podem ser emitidas por juízes federais e por juízes estaduais, em algumas situações. Nesse caso, é preciso ressaltar que, primeiramente, a ação é analisada por um juiz federal. Contudo, caso haja recursos, ela é revisada por um TRF. 

Contudo, a Constituição de 1988 também definiu que os TRFs poderiam processar e julgar certas causas originárias. Veja o que diz a lei:

Constituição Federal de 1988, Art. 108.

Compete aos Tribunais Regionais Federais:

I – processar e julgar, originariamente:

a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;

e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;


II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

Por isso, resumidamente, os TRFs cuidam de ações como:

  • processos e julgamentos;
  • mandados de segurança;
  • habeas corpus e habeas data contra ato de Juiz Federal;
  • revisões criminais;
  • conflitos de competência;
  • ações rescisórias.

Também é importante ressaltar que os TRFs são responsáveis pela maior parte dos precatórios federais, e possuem poder para julgar processos relacionados a entes públicos federais. 

Qual o TRF responsável por cada região?

O Brasil possui 6 TRFs, com sedes em:

  • Brasília (TRF da 1ª Região);
  • Rio de Janeiro (TRF da 2ª Região);
  • São Paulo (TRF da 3ª Região);
  • Porto Alegre (TRF da 4ª Região);
  • Recife (TRF da 5ª Região);
  • Belo Horizonte (TRF da 6ª Região).

Cada TRF abrange vários estados do país. Por isso, é importante conhecer o TRF que julgou o seu processo, pois ele vai orientar o pagamento dos precatórios da área em que representa.

TRF1

Engloba o Distrito Federal e os estados:

  • Acre
  • Amapá
  • Amazonas
  • Bahia
  • Goiás
  • Maranhão
  • Mato Grosso
  • Pará
  • Piauí
  • Rondônia
  • Roraima
  • Tocantins.

TRF2

Engloba os estados: 

  • Rio de Janeiro;
  • Espírito Santo.

TRF3

Engloba os estados:

  • São Paulo;
  • Mato Grosso do Sul.

TRF4

Esse TRF atua especificamente na região sul, englobando os estados:

  • Paraná;
  • Rio Grande do Sul;
  • Santa Catarina.

TRF5

É responsável pela jurisdição de estados do nordeste. Ele engloba:

  • Alagoas;
  • Ceará;
  • Paraíba;
  • Pernambuco;
  • Rio Grande do Norte;
  • Sergipe.

TRF6

Abrange todo o estado de Minas Gerais, exclusivamente. 

Se você gostou de entender mais sobre a atuação dos TRFs, não deixe de acompanhar o blog da Mydas! Aqui, trazemos informações atualizadas sobre tudo o que você precisa saber sobre o mundo dos precatórios.

Cessão de Direitos: o que é e quando utilizar

Dentro da legislação brasileira, existem diversas possibilidades que não são acessadas pela maioria das pessoas por falta de conhecimento. Um exemplo delas é a cessão de direitos, alternativa que diz respeito aos direitos sobre um determinado bem. Continue a leitura para conhecer esse instrumento e quando utilizá-lo! 

O que é um contrato de cessão de direitos?

A cessão de direitos é uma alternativa de transmissão das obrigações prevista no Código Civil. Por meio do contrato de cessão de direitos, são transmitidos os direitos sobre um bem, que pode ser móvel ou imóvel. 

Isso é realizado por meio de um contrato entre duas partes: o cedente, que é quem cede tais direitos, e o novo credor, denominado cessionário. Esse processo é reconhecido legalmente, e pode ou não envolver pagamentos. Isso porque existe a possibilidade de se negociar um acordo, que funciona como compra e venda, ou realizar uma doação. 

O que contém um contrato de cessão de direitos?

O contrato de cessão de direitos contém a transferência do direito sobre um bem de uma pessoa a outra. Ele formaliza esse processo e confere-lhe segurança, além de indicar que houve um consenso entre ambas as partes. 

É importante ressaltar a necessidade de formulação do contrato para validar a cessão de direitos. Tratando-se de direito que esteja sendo discutido na ação,  o negócio exige chancela  judicial. Isto garantirá que a cessão seja efetivamente reconhecida no processo.

O que a Cessão de Direitos tem a ver com a venda de precatórios?

Uma forma de transmissibilidade obrigacional possível com o contrato de cessão de direitos é a cessão de crédito, prevista nos artigos 286 a 298 do Código Civil. Mas como isso ocorre? 

Bom, o crédito diz respeito a um valor a ser recebido ao término de um processo judicial, certo? A lei diz que ele pode ser formalmente cedido, de maneira que quem recebe o pagamento devido pelo ente público é o novo credor, ou seja, aquele que adquiriu o título de crédito.  

Assim, o cedente pode realizar a venda do precatório e receber seu pagamento de forma antecipada. Essa é uma opção extremamente vantajosa, adotada por muitas pessoas que não podem esperar pelo recebimento. Na maioria das vezes, isso acontece pois elas necessitam do valor do precatório para quitar dívidas pessoais ou para realizar investimentos que exigem maior custo.

Saiba mais: Vale a pena vender precatório? Veja a resposta aqui!

Como funciona a cessão de direitos?

A cessão de direitos permite transferir direitos de crédito, direitos de imóvel e até hereditários. A venda de precatórios está contida na hipótese da cessão dos direitos de crédito. 

De acordo com o artigo 100 da Constituição Federal, parágrafos 13 e 14, o credor pode ceder total ou parcialmente seus créditos a terceiros, independente da concordância do devedor. Isso significa que a Fazenda Pública não possui o direito de impedir a cessão de precatório. 

Mas assim como qualquer processo legal, ela deve seguir algumas regras. Uma delas é que, apesar de não precisar concordar com a cessão de precatórios, o poder público deve ser informado sobre essa ação. Nesse sentido, ela deve ser notificada por meio de uma petição protocolizada ao tribunal de origem e à entidade devedora. 

Além disso, para ser reconhecida por terceiros, tal cessão deve ser registrada por escritura pública ou instrumento particular, em um cartório de registro. Por isso, é fundamental atentar-se para todo o funcionamento do processo para garantir sua validade. 

Cessão de direitos hereditários

Após a morte de alguém, os bens que pertenciam a essa pessoa devem ser incluídos em um processo de inventário. Contudo, é possível que seus herdeiros não possuam condições financeiras para a sua realização, por exemplo. Nesse caso, o direito à sucessão aberta pode ser cedido por meio de escritura pública, assim como o quinhão que o coerdeiro possui.

Quando existir apenas um herdeiro, ele pode fazer a cessão total ou parcial da herança. Já quando se trata de mais de um herdeiro, o coerdeiro pode ceder todo o seu quinhão ou parte dele. 

É importante saber que a cessão de direitos hereditários deve ser realizada antes da partilha dos bens no inventário, uma vez que após esse processo, cada herdeiro terá posse dos bens que lhe foram atribuídos. Além disso, ela deve ter forma pública, isto é, ser feita em um cartório de notas para ser validada. 

Quando utilizar a cessão de direitos

A cessão de direitos é utilizada diante da vontade de transferir direitos a outra pessoa. Ela é vantajosa caso não exista desejo de se beneficiar do direito ao bem ou exista a necessidade de vendê-lo

De acordo com a legislação brasileira, é possível realizar os seguintes tipos de cessão:

  • Cessão de direitos de crédito;
  • Cessão de direitos hereditários;
  • Cessão de direitos de imóvel. 

Em cada um deles, certamente existe um motivo para que uma pessoa manifeste essa vontade. No caso dos direitos de crédito, por exemplo, se o objetivo do cedente é vender seu precatório para garantir o recebimento antecipado do valor, a cessão de direitos é altamente benéfica. 

Por isso, é essencial avaliar as vantagens e as desvantagens de cada caso, de modo a garantir que é a melhor escolha a ser feita. Além disso, o auxílio de especialistas é muito importante para garantir que todo o processo seja realizado adequadamente. 

A Mydas Precatórios

Se você chegou até aqui, já sabe que a legislação brasileira permite a transferência dos direitos sobre um bem. E, caso sua vontade seja a venda de precatório, você está no lugar certo! 

A Mydas é uma empresa especializada na negociação da cessão de precatórios e na antecipação dos valores a receber pelo titular do crédito. Com muito comprometimento, garantimos segurança e uma equipe qualificada para te ajudar em toda a negociação, além de acompanhamento durante a assinatura da cessão.

Por isso, entre em contato conosco e receba um atendimento personalizado para assegurar que sua cessão de direitos seja feita da melhor forma! Não deixe também de acessar o nosso blog para conferir mais conteúdos como esse.