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Precatórios no processo trabalhista: como funciona a quitação de débitos judiciais

Quando falamos sobre processo trabalhista , é fato que estamos tratando de um tema de grande impacto para funcionários quanto para o próprio governo. Isso ocorre porque, em diversas situações, as decisões judiciais que envolvem direitos na área acabam gerando precatórios – ordens de pagamento emitidas pelo poder público para quitação de dívidas reconhecidas judicialmente.

No Brasil, os processos trabalhistas têm sido uma realidade crescente. Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 2024, o país registrou mais de 2,4 milhões de novas ações trabalhistas , muitas das quais resultaram em subsídios judiciais que, em determinados casos, precisam ser quitados por meio desses créditos. Isso pode gerar muitas dúvidas, tanto no que diz respeito aos prazos de pagamento quanto aos processos envolvidos na coleta.

Sendo assim, vamos detalhar nesse artigo como funciona o processo trabalhista de quitação de subsídios judiciais, com foco no papel dos precatórios nesse cenário. Acompanhe abaixo quais são os prazos envolvidos, como os trabalhadores podem garantir seus direitos de forma mais eficiente e entenda como esse mecanismo influencia as relações trabalhistas e o acesso à justiça.

Afinal, o que é um processo trabalhista?

O processo trabalhista é uma ação judicial onde um trabalhador (ou o Ministério Público do Trabalho) busca seus direitos perante uma empresa ou empregador. Para melhor noção, ele pode envolver disputas sobre salários, horas extras, férias, FGTS, entre outros direitos trabalhistas. 

Essa ação pode ser iniciada tanto por qualquer parte da relação entre funcionário x chefe. Entretanto, é mais comum que os primeiros acionem a justiça para resolver questões que envolvem contratos de trabalho. Além disso, é importante destacar que as decisões dessa justiça são direcionadas para garantir a dignidade e os direitos dos trabalhadores.

Como funciona esse tipo de ação?

Quando um trabalhador ingressa com um processo trabalhista, o juiz analisa as evidências e decide se há ou não direito ao que foi pedido. Caso ele determine que o funcionário tem direito a valores a serem pagos, a empresa será intimada a fazer o pagamento em um prazo determinado.

Se o empregador não cumprir com a decisão, o processo pode passar para a fase de execução, onde as autoridades judiciais tomam medidas mais rígidas, como a penhora de bens. Dependendo do valor e da complexidade do caso, a ação irá durar vários meses ou até anos. Em alguns casos, os débitos resultantes dessas ações são convertidos em precatórios.

Como surge o precatório em uma ação trabalhista?

O precatório é um título de dívida judicial que surge quando uma decisão transitada em julgado (ou seja, sem mais possibilidade de recurso) determina que uma pessoa ou empresa deve pagar um valor. 

Quando a dívida é superior a um valor determinado pela Constituição, ela não é paga diretamente pela parte devedora, mas sim por meio do precatório, pago pelo governo federal ou estadual, dependendo do caso.

No contexto de um processo trabalhista, o precatório é gerado quando a empresa não tem condições de pagar a quantia determinada em uma sentença de forma imediata. Ao invés de pagar diretamente ao trabalhador, a dívida é inscrita na lista de precatórios e o pagamento será feito de forma programada, seguindo uma ordem de prioridade.

Uma característica importante dos precatórios trabalhistas é que eles possuem um tratamento prioritário. Isso significa que os trabalhadores têm direito a receber seus títulos com maior facilidade do que os provenientes de ações de natureza comum. 

Portanto, o trabalhador que aguarda o pagamento de um precatório relacionado a um processo trabalhista tem prioridade sobre outras dívidas judiciais.

Como resolver problemas de ações trabalhistas?

Resolver problemas de ações trabalhistas pode ser um desafio, especialmente se a empresa não está disposta a pagar a dívida de forma espontânea. No entanto, existem algumas soluções possíveis para agilizar o processo e evitar complicações adicionais

Entre as principais a serem debatidas, o acordo entre ambas as partes é a de melhor resposta para ambas as partes. Isso porque, o trabalhador e o empregador podem chegar a um acordo sobre o pagamento da dívida. Vale lembrar que ele pode ser realizado durante o processo ou até mesmo após a sentença judicial. 

Outra forma de resolução é a penha de bens, já comentada acima. Nela, a Justiça pode determinar a penhora de bens para garantir o cumprimento da sentença. Isso pode incluir o bloqueio de contas bancárias ou o sequestro de bens móveis e imóveis. 

Por último, caso o trabalhador não tenha recebido o valor do precatório dentro do prazo estabelecido, ele pode solicitar o acompanhamento do processo à Justiça do Trabalho, que pode tomar as providências necessárias para garantir o pagamento.

Além disso, a consultoria jurídica especializada é fundamental para resolver possíveis problemas durante a tramitação do processo, seja no momento da negociação com a empresa ou quando ocorre o pagamento do precatório.

Atraso no pagamento de Precatórios Trabalhistas

Infelizmente, o atraso no pagamento de precatórios trabalhistas é um problema comum no Brasil. Isso ocorre devido à complexidade do processo e o excesso de dívidas judiciais a serem pagas. 

Apesar disso, é importante saber que a Constituição garante que o pagamento de precatórios deve ocorrer de acordo com uma ordem cronológica de apresentação, respeitando a data de inscrição na lista de precatórios.

No entanto, alguns fatores podem ocasionar atrasos. Por exemplo, o orçamento público é um dos possíveis cenários que resultam em uma fila de espera. Outros são a contestação do valor, quando o processo de recebimento do crédito pode ser adiado até que a questão seja resolvida e a falta de priorização do governo pelo casos, no qual em alguns casos, o precatório pode não ser pago de forma célere, especialmente se o orçamento não for suficiente para quitar todas as ordens inscritas no ano.

Para minimizar os atrasos, o trabalhador deve acompanhar o andamento do precatório e, quando necessário, buscar assistência jurídica para garantir que o pagamento seja realizado dentro do prazo.

Em resumo, a quitação de débitos judiciais no processo trabalhista envolve um conjunto de etapas complexas, desde a determinação da dívida até o pagamento final via precatório. O trabalhador tem o direito de ser pago de forma prioritária, mas os atrasos podem ocorrer devido à burocracia e à falta de recursos públicos. 

Por isso, é essencial que as partes envolvidas busquem resolver suas pendências de maneira eficiente e com o auxílio de profissionais qualificados.

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Sendo assim, a Mydas Precatórios, com anos de experiência no mercado, se destaca como uma opção sólida e transparente para aqueles que desejam antecipar seus créditos. 

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